Mobilidade

Condutores de híbridos plug-in são os que percorrem maior distância semanalmente

Estudo revela que os proprietários de veículos movidos a bateria viajam mais quilómetros, face aos que têm veículos com motores de combustão
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Estudo Peugeot
Estudo Peugeot

Os proprietários de automóveis com motorizações elétricas percorrem mais quilómetros por semana do que os condutores de veículos alimentados a gasóleo ou gasolina. A conclusão é de um estudo encomendado pela Peugeot, que analisou os hábitos de condução de 1800 condutores no Reino Unido, com uma distribuição equitativa entre proprietários de veículos elétricos, híbridos, a gasolina e Diesel.

Entre os quatro tipos de alimentação analisados, os condutores de veículos híbridos plug-in e de veículos elétricos percorrem uma média de 175 quilómetros no decorrer de uma semana, ao passo que a média, para o mesmo período, dos condutores de automóveis a gasolina e gasóleo, é de 141 quilómetros.

Eco-mobilidade da Peugeot (foto: Peugeot)

Quando analisados individualmente, o estudo indica que os proprietários de híbridos plug-in são os que percorrem uma maior distância, fazendo uma média de 204 quilómetros por semana. Os condutores de veículos a gasóleo percorrem 151 quilómetros por semana e os condutores de veículos elétricos ficam em terceiro lugar, com 146 quilómetros percorridos. Os condutores que menor distância de viagem são os de veículos a gasolina que percorrem, em média, 130 quilómetros em sete dias.

Combustão, elétrico, híbrido e híbrido plug-in: sabe as diferenças

O mesmo estudo revela que apenas 18 por cento dos condutores inquiridos percorre uma média superior a 320 quilómetros por semana, o que indica que a maioria dos condutores (os restantes 82 por cento) poderá realizar as suas viagens semanais com apenas um único carregamento, caso opte por um veículo com uma autonomia superior a 340 km, como é o caso do Peugeot e-2008 (até 349 quilómetros de autonomia, de acordo com o fabricante).

Pegeot 3008 Hybrid (foto: divulgação)

Apesar dos números indicarem que a autonomia de muitos dos modelos elétricos hoje disponíveis no mercado cobre as necessidades da maior parte dos condutores, o documento revelado pela Peugeot evidencia que a chamada “ansiedade de autonomia” é, ainda assim, um fator dissuasor na compra de veículos zero-emissões.

Entre estes, mais de um terço (36%) revelou que não procede à mudança porque receia a falta de autonomia, enquanto que 53% apontam o elevado custo na aquisição de um elétrico e 43% mencionam a deficiente rede pública de abastecimento como principais fatores para que, por agora, continuem a optar por automóveis com motor de combustão.

Peugeot e-208 (foto:divulgação)

A nossa mais recente investigação quebra o mito de que os veículos elétricos apenas são bons para viagens mais curtas”, salienta Julie David, Diretora Geral da Peugeot do Reino Unido.

Os veículos totalmente elétricos cobrem mais quilómetros por semana do que os veículos a gasolina e, cada vez mais, os condutores utilizam-nos para fazer o seu trajeto de ida e volta para o trabalho, o que comprova a sua capacidade no mundo real. Os nossos modelos mais recentes oferecem mais de 320 km de autonomia, o que está bem dentro dos limites semanais para a maioria dos utilizadores”, remata a responsável da Peugeot.

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