Felipe Massa garantiu que não voltará tão cedo ao papel de piloto Fórmula 1. Contudo, o brasileiro não pensa "desligar-se" totalmente da modalidade até porque quer solucionar um problema que irá surgir quando se despedir da grelha de partida: a ausência de pilotos brasileiros.
Em São Paulo, palco do GP do Brasil, Massa foi abordado com esse tema e apontou o dedo a uma grande falha.
"Falta uma escola para preparar os pilotos” frisou. “A formação hoje é mais complicada porque existem menos categorias. Os pilotos precisam de dinheiro para dar o salto e ter oportunidade de correr lá fora. E os que estão lá, ainda não demonstraram o talento necessário para estarem na F1 e acho que isso tem a ver com a nossa escola, de como está o automobilismo hoje no Brasil", explicou.
“Então, precisamos de mudanças, precisamos de uma confederação muito mais moderna, tentando seguir o que muitas fazem lá fora, com uma mentalidade diferente. Agora temos um presidente novo na FBA (Federação Brasileira de Automobilismo), tomara que ele tenha uma mentalidade muito mais moderna e no que eu puder ajudar, estarei à disposição, pelo automobilismo brasileiro e pelo futuro do Brasil na Fórmula 1", concluiu.
Massa deixou ainda uma sugestão para resolver esse problema: uma Federação mais moderna poderia agir em prol do desporto no Brasil.
"Precisamos de mudanças, precisamos de uma Federação muito mais moderna, tentando seguir o que muitas fazem lá fora, com uma mentalidade diferente", sublinhou. "Agora temos um presidente novo na CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) e tomara que tenha uma mentalidade muito mais moderna e no que eu puder ajudar, estarei à disposição, pelo automobilismo brasileiro e pelo futuro do Brasil na Fórmula 1", afirmou.
Questionado se seria capaz de assumir um papel político no automobilismo brasileiro, Massa não descartou a hipótese.
"Porque não? Não vou entrar em nada que não me dê oportunidades para fazer algo positivo", concluiu.