O secretário de Estado da Juventude e Desporto, João Paulo Rebelo, garantiu este domingo o apoio do Governo à eventual realização de um Grande Prémio de Portugal de MotoGP.
O governante garantiu à «Lusa» a partir de Barcelona onde acompanhou o GP da Catalunha, que o Governo está na disposição de apoiar o regresso do MotoGP a Portugal já em 2022.
"Uma organização desta envergadura terá, certamente, o apoio do Governo, sob dois prismas. Do ponto de vista desportivo é evidente que é importante, como é igualmente muito importante do ponto de vista económico, particularmente quando falamos de turismo", revelou o secretário de Estado da Juventude e Desporto.
Já o português Jorge Viegas, presidente da Federação Mundial de Motociclismo, confirmou este domingo a realização de uma reunião em Barcelona, no sábado, entre a FIM, a empresa promotora do Mundial de MotoGP (Dorna), os responsáveis do Autódromo Internacional do Algarve (AIA) e o presidente da Federação de Motociclismo de Portugal (FMP).
“A reunião correu muito bem. A partir de 2022 há uma série de contratos a terminar e é quando existe a possibilidade de Portugal entrar. Tem é de haver um contrato firmado e, para que isso aconteça, é necessário o apoio do Governo. Mas o MotoGP vai voltar para Portugal”, explicou Jorge Viegas.
O Presidente da FIM sublinhou ainda que as negociações apontam para uma alternância entre os circuitos do Estoril e de Portimão. “Como temos o Mundial de Superbikes, rodaríamos as competições pelos dois circuitos”, explicou.
Apesar de o regresso do MotoGP a Portugal estar previsto para 2022, o Circuito de Portimão mantém-se como circuito de reserva caso alguma prova falhe até 2021. “Posso garantir que, se em Silverstone (Inglaterra) não tivessem começado os trabalhos de reasfaltamento do circuito, haveria GP de Portugal em Portimão já em 2019”, revelou Jorge Viegas.