A Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) afirmou esta quinta-feira à Lusa que repor a situação existente antes do início da greve pode demorar até cinco dias, mas a partir da tarde de hoje deverá retomar-se a normalidade dos abastecimentos.
“Acreditamos que regularizar tudo, portanto uma situação igual à existente antes do início da greve, poderá demorar até cerca de cinco dias, mas grande parte das situações estarão regularizadas antes disso”, sublinhou à Lusa António Comprido, da Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro).
O responsável adiantou que “a partir de sexta-feira já deverá haver uma situação normal em muitos casos, mas a totalidade só depois do fim de semana”.
E “admitindo que se vai trabalhar – e temos indicação que isso vai acontecer – durante o fim de semana”, salientou.
Questionado sobre se já tem indicações de que os abastecimentos estão a ser reforçados desde o anúncio do fim da greve dos motoristas de matérias perigosas, que ocorreu ao inicio da manhã desta quinta-feira, António Comprido referiu que as associadas da Apetro estão a trabalhar para que se retome a normalidade dos abastecimentos a partir desta tarde.
“As informações que nos chegam das associadas é que estão a trabalhar em termos de planeamento de cargas para que rapidamente, a partir desta tarde, se retome a normalidade dos abastecimentos e até que isso seja feito com um reforço ao longo dos próximos dias para repor a situação o mais depressa possível”, afirmou o responsável da Aperto.
A greve dos motoristas de matérias perigosas terminou hoje de manhã, depois de o sindicato e a Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) terem chegado a acordo ao início da manhã.