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Covid-19: indústria automóvel reage à pandemia dando ajuda médica

Fabricantes para a produção de veículos mas não estão a ficar parados
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Ventilador (Associated Press)
Ventilador (Associated Press)

A indústria automóvel tem sido muito afetada pela pandemia de Covid-19 que obrigou os fabricantes a parar a produção pela generalidade das fábricas na Europa e também afetando as unidades dos Estados Unidos – já depois do que aconteceu na China.

As questões económicas para o setor automóvel decorrentes desta pandemia já fazem parte da realidade e as consequências vão seguramente fazer parte do futuro, mas o presente no que respeita à paragem de produção também se faz por uma reação ao vírus de forma sanitária.

Seja por iniciativa própria, seja por pedido dos governos, a indústria automóvel que está a ser parada na produção de veículos está a direcionar recursos e tecnologia para a produção de equipamento médico que tão útil pode ser no reforço da prevenção da doença – tendo as máscaras por exemplo – como no tratamento dos casos mais graves que precisam de ventiladores.

Os exemplos deste direcionamento dos recursos parados para objetivos novos começam a ser cada vez mais – e também em outros setores industriais como a aviação – e a Alemanha mostra tanto o pedido do governo germânico aos seus fabricantes como a intenção já antes mostrada pela Volkswagen de direcionar o seu ‘batalhão’ de impressoras 3D para o fabrico de ventiladores e outro equipamento médico que possa salvar vidas.

No Reino Unido, a McLaren e a Nissan integram dois dos três consórcios que já se formaram para a produção de ventiladores – quer com a marca britânica a tentar desenhar equipamentos destes de pouca complexidade; quer com a marca japonesa a apoiar fabricantes de ventiladores.

Em Itália, a FCA e a Ferrari já tinham doado verbas avultadas para combater a pandemia com a aquisição de equipamentos médicos e passaram também para o plano da produção tentando ajudar o maior fabricante de ventiladores do país a aumentar a sua capacidade de fabrico.

Não só os fabricantes automóveis, mas também as companhias de componentes associados à indústria (e não só) como a Magneti Marelli, a Bosch ou a Continental, já estão envolvidas num processo de ajuda ao combate à pandemia que teve como exemplo inicial a fabricante de veículos elétricos chinesa BYD a entregar milhões de máscaras e milhares de garrafas de desinfetante para as mãos.

Os exemplos sucedem-se e atravessam continentes e, se da China já passaram para a Europa, também já chegaram aos Estados Unidos. A General Motors já se associou a empresas de fabrico de material médico para aumentar a produção de ventiladores.

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