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Já chegou ao nosso mercado o Hyundai Bayon um crossover B-SUV por €18.700

Posicionado entre o i20 e o Kauai, o novo Bayon busca uma clientela menos jovem, oferecendo mais espaço e uma estética arrojada
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Revelado em março último, chega agora a Portugal, o novo Hyundai Bayon um crossover para o segmento B-SUV, com nome inspirado na estância de férias francesa Bayonne.

Este novo modelo vem posicionar-se na oferta da marca coreana entre o i20 e o Kauai e tem uma forte aposta num visual distinto e numa configuração que a marca acredita ser direcionada a um público menos jovem.

O conceito estético do Bayon assenta na linguagem de design que a marca denomina de “Sensuous Sportiness”, que tende a proporcionar uma relação de harmonia entre proporção, arquitetura, desenho e tecnologia.

O Hyundai Bayon tem 4.180 mm de comprimento, 1.755 de largura e 1.490 de altura, mas apostamos que num primeiro olhar irá ficar na dúvida, se é ou não, mais pequeno do que o Kauai. Sem lhe dizer a diferença podemos dizer, isso, sim, após o primeiro breve contacto, que o Bayon tem uma habitabilidade efetiva melhor do que ambos os produtos referidos no início e a bagageira é a maior das três (411 litros com possibilidade de chegar aos 1.205 litros com rebatimento dos lugares traseiros).

Esteticamente a grelha ampla, os faróis combinados com as entradas de ar e assinatura lateral e dos farolins traseiros em forma de seta, conferem-lhe alguma dinâmica visual. A cor de lançamento que vê nas imagens chama-se Mangrove Green e é, para já, exclusiva deste modelo.

No interior, para além do espaço referido, podemos dizer que a aposta do construtor sul-coreano é muito positiva. O painel de instrumentos digital é única opção com 10,25 polegadas e tem uma boa resolução. Já o ecrã central, com funções de infoentretenimento, tem 8 polegadas (inclui Apple CarPlay e Android Auto).

Para além da conectividade, junta-se um pacote com elementos de segurança, designado “SmartSense” que inclui, entre outros, assistência à faixa de rodagem e alerta da presença de passageiros no banco de trás.

O Bayon, em Portugal, surge apenas disponível com motorização 1.0 a gasolina, três cilindros de 74,6 kW (100cv), com caixa manual de seis velocidades ou automática de variação contínua de sete velocidades.

Apesar de terem sido mostradas na apresentação internacional virtual há dois meses, de momento o importador nacional não tem intenção de comercializar nem a versão de 1.0 T-GDi mild hybrid 48V com 120 cavalos, nem o 1.2 de 84 cavalos.

Apesar de termos tido um breve contacto, a primeira impressão, depois de passar a parte estética, funcional e de espaço, foi para a dinâmica e motorização.

Optámos pela caixa manual e a primeira sensação é de facto que a suspensão tem um bom equilíbrio (tipo McPherson na dianteira e eixo de torção na traseira), e mesmo com jantes 17 polegadas existe bastante conforto. Claro, aquilo que lhe falta, até porque o percurso pela estrada da Lagoa Azul iria sempre fazer-nos recordar isso, é um pouco de potência.

É certo que ninguém está à espera de um Bayon N (embora quiçá possa vir a existir), mas o motor perfeito seria, sem dúvida o de 120 cavalos.

O que no final explica outra coisa. É que a oferta de preço é justamente com tudo isso em linha de conta. O Hyundai Bayon terá um preço promocional de lançamento de 18.700 euros (até ao final de junho), e, já se percebeu, isso não seria possível com um motor mais potente.

Somando, prós e contras, com um bom pro a ser transversal a toda a gama, que são os 7 anos de garantia sem limite de quilómetros, e um pouco contra que seja para quem queira ser um pouco mais “acelera”, este é um produto muito interessante.

O problema? Quando for ao stand ver um Hyundai i20 vai descobrir que, por pouco mais de mil euros, tem um carro maior e com outro visual…

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