As imagens de um tesla Model S a pegar fogo e a arder por completo na China e uma ‘desvalorização’ em Wall Steet (Nova Iorque) levaram as ações da Tesla a caírem 4% na Bolsa na segunda-feira; dois dias antes de a empresa de veículos elétricos apresentar os resultados do primeiro trimestre de 2019.
O vídeo do Model S a arder foi partilhado no domingo – primeiro na rede social Weibo; depois replicado – e já foi, por este utilizador, atualizado com novas imagens: cerca do 1.20m começa a ver-se o fumo a sair de debaixo do carro e depois e a explosão de fogo que consome o Tesla e se alastra aos veículos ao seu lado.
Update: I just obtained the Full Version of the CCTV footage of the Model S Fire in Shanghai, China. Closer look instead of the one I posted before, full 45 seconds of smoke before it caught on fire. I hope @Tesla can release the investigation report ASAP. pic.twitter.com/PzPB4O46zq
— Jay in Shanghai (@ShanghaiJayin) 22 de abril de 2019
A Tesla enviou desde logo uma equipa para investigar o sucedido de acordo com um comunicado citado pela agência Reuters: “Enviámos logo uma equipa para o local e estamos a apoiar as autoridades para definir os factos. Pelo que sabemos agora, ninguém ficou ferido.”
Na segunda-feira, a Brokerage Evercore tornou-se a 12.ª corretora a aconselhar a venda das ações da Tesla elevando o sentimento de pessimismo em relação à empresa de Elon Musk para o seu maior nível segundo escreve a Reuters.
A Tesla irá apresentar os resultados do primeiro trimestre nesta quarta-feira e terá sinalizado em fevereiro que vai anunciar prejuízos na sequência do lançamento do Model 3.
Os analistas da Brokerage Evercore explivcaram as suas dúvidas presentes para a descida de notação das ações: “Mantemo-nos entusiasmados pela visão da Tesla e perspetivas de crescimento futuro, mas há uma incerteza crescente à volta da procura de curto prazo face às anteriores previsões otimistas.”
A Reuters explica que esta evolução na descida da valorização das ações significa que os atuais 38,7% dos analistas que aconselham a venda superam o anterior máximo de 36,8% registado em 2016.