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Até ao final de 2022 prevê-se que a procura de petróleo atinja níveis de pré-crise

Agência Internacional de Energia insiste na exportação de Petróleo
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Califórnia acaba com exploração de petróleo em 2024
Califórnia acaba com exploração de petróleo em 2024

De acordo com a Lusa, a Agência Internacional de Energia (AIE) afirma que a procura global de petróleo está a recuperar a um ritmo muito forte no mês de junho, devendo continuar a crescer nos próximos trimestres, o que pode levar a que no final de 2022 atinja níveis pré-crise.

A AIE insiste, tal como em maio, que para que o mundo seja adequadamente abastecido, a OPEP (organização de Países Exportadores de Petróleo) deve realizar a exportação de mais Petróleo, argumentando que até ao final do próximo ano o mundo vá absorver 100,6 milhões de barris por dia, quando comparado com o segundo trimestre de 2020 no auge da crise, com 82,9 milhões.

Numa média de 96,4 milhões de barris por dia, em 2021 o aumento da procura será de 5,4 milhões de barris por dia, uma diminuição de 50.000 barris em relação ao que tinha sido calculado no mês anterior.

No próximo ano, estima-se o alcance de 3,1 milhões de barris, uma diminuição no aumento, apesar de ser muito significativo.

A AIE refere que a evolução será bastante desigual, pois varia consoante o tipo de combustível, dando o exemplo de que embora o consumo de etanol e GPL seja 5% mais elevado em 2022 do que antes de se sentirem os efeitos da pandemia, a situação será muito diferente para os combustíveis da aviação, 16% mais baixa.

Um dos setores que mais está a sentir o impacto da crise é a indústria aeronáutica, derivado das restrições de viagem e ao encerramento das fronteiras.

A Agência Internacional de Energia, crê que em curto prazo, neste mês de junho haja um aumento da procura global de petróleo bruto de 2,5 milhões de barris por dia face a maio (um dos maiores aumentos mensais do último ano) e 7,4 milhões face à situação de há um ano atrás.

Grande parte destes aumentos, devem-se ao progresso das campanhas de vacinação na Europa e América do Norte (regiões que em conjunto absorvem 40% do petróleo), aumento esse que continuará nos próximos meses, contando com 1,2 milhões de barris adicionais por dia em julho e mais um milhão em agosto.

As reservas industriais na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), em abril, mantiveram-se estáveis com 2.926 milhões de barris, apesar de pela primeira vez em um ano, estarem abaixo da média, no período de 2015-2019, anterior à pandemia.

Caso as sanções internacionais contra o Irão sejam levantadas, podem trazer mais 1,4 milhões de barris por dia para o mercado num curto período de tempo.

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