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Mercedes revela a tecnologia dos seus novos volantes e lembra a sua história

Novo Classe E chega no verão com um volante capacitivo e com design mais elegante
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A Mercedes está a preparar o lançamento do novo Classe E que vai chegar no verão dotado de uma nova geração de volantes mais evoluídos.

Equipado com mais tecnologia, o novo volante capacitivo da Mercedes conta com um sistema de sensores que deteta quando o condutor não tem as mãos no volante e para além disso dispõem de botões táteis que estão colocados nos raios interiores e que servem para diversas funcionalidades.

A Mercedes já fez saber que este novo volante vai estar disponível em três versões, ‘Sport’, ‘Luxury’ e ‘Supersport’, a última das quais inspirada nos desportivos da marca.

“O design de um volante é um mundo próprio e um desafio muito especial que geralmente é subestimado”, revelou Hans-Peter Wunderlich, diretor criativo de design de interiores da Mercedes-Benz, que projeta volantes há cerca de 20 anos.

“Para além dos bancos, o volante é o único componente do veículo com o qual mantemos contato físico intensivo. As pontas dos dedos sentem pequenas coisas que normalmente não percebemos. Se existe uma irregularidade que nos perturbe ou o volante não se encaixa perfeitamente nas nossas mãos, não gostamos. Essa sensação é enviada ao cérebro como feedback e determina se gostamos ou não de um automóvel”, acrescentou o mesmo responsável.

Na história da marca germânica, o principal elemento de controlo de um automóvel já conheceu muitas evoluções. Existem diferentes tipos de volantes, dos mais clássicos, completamente redondos aos mais modernos, multifuncionais e repletos de botões em alguns casos, volantes quase quadrados ou retangulares, como aqueles que encontramos nos modelos de competição.

No entanto o primeiro automóvel patenteado por Carl Benz de 1886 estava longe de contar com um volante. Nessa altura uma alavanca de direção assumia esse papel.

O primeiro volante surgiu em 1894 pelas mãos do engenheiro francês Alfred Vacheron na primeira corrida de automóveis do mundo, que ligou Paris a Rouen em julho de 1894. Vacheron instalou um volante no lugar da tradicional alavanca de direção no seu Panhard & Levassor, que contava com um motor Daimler.

Em 1900, a Daimler Motoren Gesellschaft decidiu equipar o seu carro de corridas Phoenix com um volante. Contudo a coluna de direção surgia inclinada, o que tornava mais fácil a condução, apesar de todo o movimento do volante exigir mais esforço.

Dois anos mais tarde os modelos Mercedes Simplex dispunham de alavancas adicionais no volante que serviam para as funções essenciais do motor, como a mistura de ar e combustível.

Estas alavancas começaram a tornar-se supérfluas à medida que o desenvolvimento dos motores foi acontecendo, por isso em 1920 surgia a buzina montada no aro do volante e mais tarde instalada no cubo.

Em 1950 o volante assume um maior papel de interface central entre carro e condutor, passando a controlar novas funções de conforto e maior segurança. Em 1951, a Mercedes-Benz introduziu a manete das mudanças na coluna de direção no ‘Mercedes Adenauer’ 300 (W 186) e no 220 (W 187), o que constituiu um ganho significativo em conforto para o condutor e passageiro do banco da frente. Isso porque, naquela época, o banco da frente era corrido. Já em 1955 o volante da Mercedes passa a integrar a manete para o faróis de mudança de direção, os piscas.

O caminho para um volante seguro começa então a ser traçado em 1971 quando surge volante de segurança de quatro raios a equipar o 350 SL Roadster. Este volante contava com placa ampla acolchoada como amortecedor. Os raios serviam de suporte para o aro e absorviam as forças em caso de colisão de forma a não quebrar.

O primeiro airbag instalado no volante surge em 1981 com o Classe S, enquanto em 1998 a Mercedes lança o seu primeiro volante multifunções que passou a permitir ao condutor controlar com apenas um dedo os vários sistemas e ter acesso a informações importantes como o rádio.

A partir de 2008, o SL Roadster estava disponível com a transmissão desportiva 7G-Tronic, o que levou a Mercedes a instalar patilhas de caixa de velocidades no volante.

Com o tempo, o design do volante tornou-se cada vez mais refinado e por isso em 2016, o Classe E surge como o primeiro automóvel do mundo a apresentar teclas de comando sensíveis ao toque no volante. As teclas permitem controlar o sistema de infoentretenimento com apenas um deslizar da ponta dos dedos, sem que seja necessário tirar as mãos do volante.

Agora quatro anos mais tarde, a Mercedes prepara-se para dotar o novo Classe E de um volante capacitivo com vários sensores e que a marca diz ser o mais evoluído da história da Mercedes.

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