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800 horas às escuras: luzes do novo Seat Leon têm a marca do Alqueva

Seat testou a tecnologia de iluminação do novo Leon no Alqueva, um dos lugares mais escuros da Europa
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A reserva Dark Sky Alqueva, em Portugal, é um lugar único na Europa para contemplar nebulosas e constelações, como a de Orión.

Um reino de escuridão em que os engenheiros da equipa de iluminação Seat se sentem como peixes na água, já que é em zonas como o Alqueva, as mais escuras do planeta que observam o comportamento dos faróis e as luzes traseiras que desenvolvem para modelos da Seat, como o novo Leon.

No caso da nova geração do Leon, os engenheiros trabalharam cerca de 2.500 horas no desenho dos grupos óticos do novo modelo. E durante outras 800 foram testados no escuro, quer no túnel ótico, no qual se recriam as condições de condução noturna, bem como as das estradas dos quatro pontos cardeais.

“Testar em climas extremos é essencial para nós. Em áreas quentes para verificar a funcionalidade eletrónica e nas frias para validar as distribuições óticas nas acumulações de gelo", revelou Carlos Elvira responsável de desenvolvimento da Iluminação e sinalização da Seat, ao colocar marcadores na margem de uma das estradas da zona, deixando um metro entre eles. Com este teste certificam-se que uma luz de crossover tem o alcance desejado, neste caso, de 70 metros.

Além da sua potência e maior flexibilidade de onde, como e quando dirigir o feixe de luz, o LED destaca-se por ser muito mais branco do que o das tecnologias de iluminação anteriores. Com uma temperatura de cor de 5.000 graus Kelvin é muito mais parecido com o do espectro solar.

"Isto permite-nos identificar melhor a forma e a cor dos objetos que encontramos à noite na estrada, mesmo em zonas tão escuras como o Alqueva e que nos permite sempre uma maior capacidade de antecipação em qualquer circunstância que possamos encontrar", diz Magnolia Paredes, responsável de desenvolvimento de Iluminação eletrónica da marca.

Uma das chaves para melhorar a segurança ao volante é a rápida reação desta tecnologia de iluminação. Um díodo LED responde 150 milissegundos mais rápido do que uma lâmpada incandescente. Isto permite, por exemplo, que circulando a 120 km/h o condutor que nos segue veja a luz do travão a 5 metros.

Para além disso, no interior, o arco que ilumina a parte superior do tablier também está associado a uma importante função de segurança. "Os sinais luminosos juntam-se à acústica para alertar, por exemplo, que temos uma porta mal fechada ou se um veículo se aproxima por trás quando nos propusemos sair do carro", acrescentou Magnolia Paredes.

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