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Honda fecha o ciclo de renovação da gama com novos modelos eletrificados

Com a apresentação do novo Honda Civic, a Honda conclui a primeira fase de eletrificação da sua gama de modelos
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Depois da apresentação do Honda HR-V e também da nova geração do Civic, a marca nipónica dá por encerrada a primeira fase de eletrificação da sua gama de modelos, uma meta que desejava completar até ao final deste ano e que consistia em ter, pelo menos, uma versão eletrificada em cada modelo.

O fecho deste ciclo inclui a versão e:HEV do Honda HR-V e do Civic, que inclui um motor de ciclo Watkinson a gasolina e dois motores elétricos: um para propulsão e outro que atua como gerador. Estes sistemas, muito semelhantes ao que já é usado no Honda Jazz, variam apenas na sua capacidade sendo o do HR-V um pouco mais potente do que o do Jazz e o do Civic um motor um pouco maior que o do HR-V.

Com a 11ª geração do Honda Civic, esta versão híbrida será a única disponível nesta gama (além do Type-R, que está num mundo à parte), não havendo mais opções alimentadas em exclusivo por um motor de combustão, seja a gasolina ou Diesel. O sistema híbrido, no entanto, inclui um motor a gasolina de dois litros e dois pequenos motores elétricos, ainda que com missões diferentes. Mas em termos de potência combinada, o novo Civic oferece um valor de 184 cavalos e um binário de 315 Nm.

Para a próxima fase, a realizar ao longo do próximo ano, a Honda tem previstos três lançamentos importantes na sua gama. O primeiro é referido ainda com o seu nome de protótipo: o e:Ny1 Prototype –, mas, pelas informações e ilustrações que temos disponíveis, calculamos que se trate da versão puramente elétrica do HR-V, já anunciada para o próximo ano.

Depois disso, a marca anunciou ainda a chegada da nova geração do seu CR-V, sendo que este, além da versão híbrida, será também o modelo que vai estrear a presença de um sistema híbrido plug-in da Honda no mercado europeu.

O terceiro modelo previsto para 2023 ainda é segredo e não se conhecem muitos detalhes sobre o mesmo; apenas que será mais um SUV, destinado ao segmento C, e que ficará posicionado entre o HR-V e o CR-V estando também equipado com uma solução híbrida.

Além do lançamento de novos modelos, a Honda está também determinada em encontrar novas soluções relacionadas com o negócio de gestão de energia, tais como os carregadores que disponibilizou com os cerca de 50 Honda e que comercializou na Suíça, destinados a um operador de car-sharing e que também têm a possibilidade de encaminhar eletricidade para a rede quando os automóveis não estão a ser utilizados.

A missão da Honda é conseguir que, em 2030, cerca de 40% das vendas de automóveis sejam referentes a versões elétricas ou movidas a hidrogénio e que, em 2035, a percentagem já ande pelos 80%. E para terminar, em 2040, objetivo são mesmo os 100% tendo a Honda já anunciado que deixará de comercializar automóveis com motores de combustão nessa altura.

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