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Carros da Autoeuropa acumulados durante greve já foram carregados

Anúncio feito pela ministra do Mar
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Carros da Autoeuropa
Carros da Autoeuropa

A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, anunciou nesta terça-feira, em Lisboa, que as cerca de 23 mil viaturas da Autoeuropa acumuladas no Porto de Setúbal durante a paralisação dos estivadores já foram carregadas.

“Cerca de 23 mil viaturas da Autoeuropa, acumuladas durante a paralisação, já foram carregadas […] e as cerca de 800 viaturas produzidas por dia estão a ser escoadas, conforme foi previamente definido”, disse Ana Paula Vitorino numa audição parlamentar na Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, segundo escreve a Lusa.

Durante a sua intervenção, a líder do Ministério do Mar frisou que a operacionalização do Porto de Setúbal “encontra-se normalizada”. Ao longo de janeiro, “foram recuperadas três linhas modelares do Porto de Setúbal, a que se somam outras duas – uma de contentores e outra de 'ro-ro' [carga que embarca ou desembarca a rolar]”,acrescentou a governante.

Ana Paula Vitorino referiu ainda, citando os dados provisórios de janeiro, que a movimentação total de mercadorias no Porto de Setúbal avançou 3,4%, face ao período homólogo. Para a ministra, o acordo entre patrões e sindicato permitiu ainda alcançar “melhores condições” laborais, que passam por um contrato coletivo de trabalho. “As negociações para o contrato já se iniciaram” e vão prosseguir ao longo de fevereiro, sublinhou.

Questionada pelo Bloco de Esquerda, partido que requereu a audição, sobre a possibilidade de a greve dos estivadores ter sido violada devido ao carregamento de um navio com carros da Autoeuropa, no final de novembro, a ministra do Mar reiterou que o contrato em causa abrangia as horas normais e não as extraordinárias, para as quais estava decretada a paralisação.

Ana Paula Vitorino afirmou ainda que, no mesmo dia do carregamento, foi solicitada uma inspeção à Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), que concluiu que todos os estivadores estavam certificados a desenvolver aquele trabalho, bem como que não foi cometida nenhuma irregularidade.

Já em janeiro, no âmbito de uma audição parlamentar na Comissão de Agricultura e Mar, Ana Paula Vitorino tinha explicado que, não havendo trabalhadores disponíveis para o trabalho, “o operador entendeu recorrer a empresas de trabalho portuário que costumam fornecer os mesmos grupos económicos para Lisboa e outros portos”.

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