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Combustíveis: Governo admite alargar serviços mínimos

Primeiro-ministro garante que abastecimento de aeroportos, forças de segurança e emergência está assegurado
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Crise dos combustíveis (Lusa)
Crise dos combustíveis (Lusa)

O primeiro-ministro admitiu nesta terça-feira alargar os serviços mínimos, decretados na sequência da greve dos motoristas de matérias perigosas, e adiantou que o abastecimento de combustível está “inteiramente assegurado” para aeroportos, forças de segurança e emergência.

“Perante notícias de que pode ser necessário estender esta área, o Governo está em contacto, quer com a ANTRAM, quer com os sindicatos, para alargar o que for necessário alargar de serviços mínimos para assegurar o abastecimento”, disse António Costa na Assembleia da República, em Lisboa.

Em resposta a uma interpelação do PSD durante o debate quinzenal, o primeiro-ministro indicou que “só um avião foi desviado porque preferiu ser abastecido noutro local”, e que assegurou que “o abastecimento dos aeroportos está inteiramente assegurado, que o funcionamento das forças de segurança e de emergência está perfeitamente assegurado e que, cumpridos os serviços mínimos, 40% do abastecimento em todo o sítio em que seja necessário garantir, será também assegurado”.

Considerando que esta greve decorre de “um conflito entre entidades privadas, entre empresas privadas e os motoristas”, o governante apontou que “o Estado decretou, no passado dia 11 da semana passada, os serviços mínimos na ausência de acordo entre as partes”.

“O Governo decretou atempadamente os serviços mínimos”, salientou, acrescentando que “esses serviços mínimos foram decretados com o âmbito que tinha sido solicitado pela ANTRAM, que considerou que era necessário decretar relativamente à Grande Lisboa e ao Grande Porto”.

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