A Audi vai apresentar um plano de reestruturação em maio para responder à queda de 2018 face às marca rivais como a BMW e a Mercedes falando-se mesmo em Ingolstadt de uma “limpeza” no que respeita a custos num ano de 2019 que se quer de transição para a recuperação.
As receitas globais da Audi em 2018 caíram 3,5% face a 2017 com as vendas no mercado europeu a terem descido14%. A nível geral, os lucros com as vendas desceram de 7 para 6%.
“Nós vamos trabalhar muito nos custos das nossas estruturas. Na operacionalidade, vamos enfrentar um ano de limpeza”, assumiu o diretor financeiro da Audi, Alexander Seitz, referindo as dificuldades financeiras antecipadas com a mudança para o WLTP, o aumento de gastos com a mobilidade elétrica, bem como a conjuntura macroeconómica.
Como relata o «Automotive News Europe», o responsável pelas finanças Audi anunciou que 2019 “será um ano de transição” para a marca alemã, com a pretensão de aumentar vendas e receitas com vista a um lucro operacional dentro de um intervalo entre 7 a 8,5%.
Na reunião geral anual da marca agendada para 23 de maio, a Audi irá apresentar um plano de realinhamento estratégico que incluirá o crescimento do segmento mais alto da marca em 15 modelos até 2025 e que poderá libertar fundos à custa do TT e do R8 na limitação da linga de veículo com motor de combustão.
A marca dos quatro anéis irá lançar cinco modelos totalmente elétricos e sete híbridos plug-in nos próximos dois anos dentro do objetivo de ter 30 veículos eletrificados em 2030 dentro do plano de investimento de 14 mil milhões de euros até 2023 nas novas tecnologias que incluem os veículos elétricos, a condução autónoma e os serviços digitais.