De acordo com notícia da Reuters, citando fontes da Intel, o maior fabricante de chips mundial reiterou recentemente que a crise que afeta o fornecimento de semicondutores poderá demorar muito tempo.
Este problema que tem afetado a produção automóvel mundial, com todas as marcas automóveis (mas não só), a sofrerem quebras assinaláveis nos volumes previstos de produção, devido à insuficiência de produção de novos chips, é também uma questão que afeta toda a indústria da tecnologia de consumo de uma forma geral.
Ainda de acordo com a Reuters, Pat Gelsinger, CEO da Intel, afirmou no final do mês passado na feira Computex em Taipei:
"O ciclo de trabalho remoto e estudo em casa, iniciado com a pandemia do COVID-19, veio causar uma enorme procura pelo fornecimento de chips em todas as cadeias de distribuição”
[Foto: Pat Gelsinger, CEO da Intel]
Numa entrevista em abril, ao Washington Post, Gelsinger já tinha alertado que a falta de “chips” se irá prolongar por vários anos, mesmo existindo já algum reforço na produção dos mesmos para os próximos seis a nove meses .
Recentemente um relatório do AutoForecast Solution, especializada em estatísticas automóveis, referiu que a produção de mais de 2,5 milhões de carros em todo o mundo já foi afetada por esta crise.
Também a AutoEuropa já foi afetada (notícia TVi24) |