A divisão M da BMW é conhecida por produzir os modelos mais desportivos da marca germânica e o futuro não vai inverter esse objetivo, apesar do setor automóvel viver a cada dia que passa com normas de emissões poluentes mais exigentes.
Markus Flasch, o CEO da BMW M, confirmou agora em entrevista à publicação australiana «Which Car», que os modelos M vão continuar a estar vocacionados para o prazer da condução e por isso vão manter-se como modelos potentes.
“A divisão M nunca foi uma marca concorrente da BMW. O M representa do que um BMW significa no que respeita ao prazer de condução e vai continuar a ser assim", sublinhou Flasch.
Desta forma a divisão M vai continuar a apostar no futuro em modelos ainda mais potentes, de forma a fazer crescer a sua oferta de forma acessível.
“A potência não é nada sem controlo. E se temos algo com muita potência isso fica a dever-se à forma como afinamos o carro e como o tornamos acessível. Agora atribuimos 625 cv de potência a um M5 e posso ir no inverno tranquilo para casa da minha mãe, o que não acontecia há alguns anos. É tudo uma questão de como incorporamos a potência para deixar o carro mais acessível e nisso a M sempre foi brilhante. Não esperem um limite da potência”, acrescentou o responsável pela divisão M da BMW.
Dos potentes modelos produzidos pela M, Markus Flasch reconhece que o seu preferido é o BMW M2, um dos modelos de maior sucesso dos últimos tempos.
“É um conjunto muito puro e bem definido, equipado com caixa manual. Basicamente é a tecnologia do BMW M4 num modelo mais compacto. Os modelos M3 e M4 cresceram um pouco e sentimos que o M2 é um modelo menor, mas mais puro. Mas a verdade é que estes modelos não competem entre eles e estou muito satisfeito com as configurações que temos e que vamos continuar a utilizar no futuro”.