A Mercedes-Benz divulgou nesta semana a estratégia que a marca já tem delineada para arrancar em 2021 com o reforço do desenvolvimento da eletrificação, mas também com o corte de custos e a redução do impacto ambiental.
Este novo rumo estratégico com o aumento da rentabilidade e o reforço do estatuto de luxo em vista passará pelo crescimento das marcas subsidiárias com novos veículos elétricos AMG, Maybach e G, bem como pelo aumento do portfólio EQ, com o lançamento já em 2021 de quatro novos modelos – três deles já revelados em testes de protótipos aos quais se adiciona o EQE SUV.
O caminho crescente rumo à eletrificação implicará mudanças de direção e, no que respeita ao presente, as mudanças na próxima década serão “dramáticas” para os motores a combustão nas palavras de Markus Schaefer, administrador do grupo: “Ao mesmo tempo que vamos expandir o portfólio eletrificado rumo a uma quota de 50% do total das vendas em 2030, os nossos investimentos no desenvolvimento do motor de combustão declinará rapidamente e o número de variantes com motor de combustão cairá 70% até 2030.”
Com o contributo do jornalista Greg Kable, partilhado pelo «Motor1.com», ficou também a saber-se pelo administrador responsável pela investigação do grupo alemão que a essa dramática redução dos motores a combustão e à “substancial redução de plataformas”, o plano de cortes de custos levará a Mercedes a “eliminar as transmissões manuais”.
The head of @MercedesBenz's R&D operations, Markus Schaefer, has confirmed the company will "eliminate manual transmissions" as part of cost-cutting initiatives that will also see a "substantial reduction in platforms" and a "very dramatic reduction in combustion engines". pic.twitter.com/Ukm5AqP7hz
— Greg Kable (@GregKable) October 6, 2020