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Combustiveis: greve dos motoristas continua com os serviços mínimos garantidos

Reunião com patrões e Governo terminou com acordo apenas para o cumprimento dos serviços mínimos
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Greve dos motoristas de matérias perigosas em Matosinhos (Lusa)
Greve dos motoristas de matérias perigosas em Matosinhos (Lusa)

A reunião entre o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) o Governo ter minou sem acordo e a greve dos motoristas de matérias perigosas vai manter-se sem fim anunciado.

“A reunião serviu apenas” para clarificar os serviços mínimos, afirmou Gustavo Paulo Duarte, presidente da ANTRAM, que falava no final do encontro com o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, e o secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Delgado, como escreve a agência Lusa.

Se o líder das ANTRAM reafirmou que não negoceia sob pressão quanto à greve, o vice-presidente do SNMMP, Pedro Henriques, garantiu que os serviços mínimos vão ser cumpridos explicando, pelo seu lado, que entidades como aeroportos, hospitais e serviços de segurança terão 100% de abastecimento.

Quanto ao abastecimento civil, Pedro Henriques declarou que será apenas nas cidades de Lisboa e Porto antecipando problemas no abastecimento no resto do país.

A greve dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00:00 de segunda-feira, foi convocada pelo SNMMP por tempo indeterminado para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.

Os ministros da Administração Interna e do Ambiente e da Transição Energética declararam entretanto a “situação de alerta” devido à greve implementando medidas excecionais para garantir os abastecimentos.

Esta situação de alerta para o período compreendido entre hoje e até às 23:59 do dia 21 de abril, segundo uma nota do Governo enviada à Lusa, determina a “elevação do grau de prontidão e resposta operacional por parte das forças e serviços de segurança e de todos os agentes de proteção civil, com reforço de meios para operações de patrulhamento e escolta que permitam garantir a concretização das operações de abastecimento de combustíveis, bem como a respetiva segurança de pessoas e bens”.

A nota refere que o Governo também determina a “declaração de reconhecimento de crise energética, que acautele de imediato níveis mínimos nos postos de abastecimento, de forma a garantir o abastecimento de serviços essenciais, designadamente para forças e serviços de segurança, assim como emergência médica, proteção e socorro”.

[artigo das 23h38 atualizado às 23h58]

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