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Portugueses lideram intenções de mudar para carros elétricos

Condutores portugueses são dos mais positivos em relação à mobilidade elétrica
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Renault Zoe
Renault Zoe

A maioria dos portugueses revela uma atitude positiva em relação à condução elétrica e 51% confirma que tem intenção de mudar para um veículo elétrico da próxima vez que comprar um carro.

A conclusão é de um estudo anual Mobility Monitor, da LeasePlan, sobre Veículos Elétricos (VE) e Sustentabilidade, que envolveu mais de  4.000 pessoas, em 16 países diferentes, sobre os grandes problemas enfrentados pelos condutores e pela indústria automóvel em 2019.

Na pesquisa realizada em conjunto com a Ipsos, uma das principais empresas de pesquisa global, os condutores portugueses são dos mais positivos em relação aos carros elétricos, com 87% a referirem que têm uma atitude muito positiva quanto à mudança para os elétricos.

Uma quantidade crescente de entrevistados declarou ter a intenção de fazer um renting de um veículo elétrico (VE). Entre os que planeiam fazer o renting de um carro nos próximos 5 anos, dois em cada cinco (40%) dizem que irão escolher um veículo elétrico. A percentagem de portugueses é ainda superior, 57% a afirmar que pretende fazer um renting de um elétrico na próxima troca de carro.

Os benefícios da condução elétrica são cada vez mais claros: os VE contribuem para combater as mudanças climáticas através de menores emissões de CO2 (de acordo com 60% dos que planeiam trocar para um elétrico nos próximos cinco anos); ajudar a melhorar a qualidade do ar nas cidades através de menores emissões de NOX (43%); e ter um custo operacional geral mais baixo (60%). Algo com que os portugueses concordam, 70% compraria um VE por ter menos emissões de CO2 e 50% por emitir menos NOX.

Enquanto a maioria das pessoas entrevistadas avalia os VE favoravelmente, as preocupações práticas em relação às infraestruturas apresentam uma barreira efetiva à sua maior entrada, já que 51% do total de entrevistados que planeiam comprar carro nos próximos 5 anos referiram a insuficiente infraestrutura de carregamento como um impedimento para não escolherem um elétrico, sendo essa também a justificação de 53% dos portugueses.

80% dos que referiram que não passariam para elétricos afirmam que as insuficientes possibilidades de carregamento em áreas públicas são uma preocupação, mas menos de metade vê o carregamento no trabalho como uma preocupação.

Por seu lado o estudo agora revelado indica ainda que o limite da autonomia do veículo, ou a chamada “ansiedade de autonomia”, está na base da razão para 45% inquiridos deixar claro que não mudavam para um elétrico, algo que em Portugal representa uma grande preocupação para 67% dos entrevistados

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