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Menos acidentes e mortes nas estradas no segundo Estado de Emergência

Relatório da ANSR compara primeiros quatro meses de 2021 com período homólogo do ano passado
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Circulação na estrada - Foto Aleksejs Bergmanis/Pexels
Circulação na estrada - Foto Aleksejs Bergmanis/Pexels

Nos primeiros quatro meses de 2021 foram registados 6.515 acidentes com vítimas tendo resultado na morte de 74 pessoas. Estes números atestam menos 1.128 acidente e menos 24 mortes em relação ao mesmo período do ano passado.

De acordo com o relatório de sinistralidade e fiscalização da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) relativo aos primeiros quatro meses do ano (em pandemia de covid-19 e em pleno estado de emergência) resultaram também 444 feridos graves e 7.360 feridos ligeiros.

Os dados da ANSR veiculados pela agência Lusa revelam uma melhoria comparativamente com o período homólogo de 2020 nos principais indicadores de sinistralidade que aqui se resume: verificaram-se menos 1.128 acidentes com vítimas (-14,8%); menos 24 vítimas mortais (-24,5%); menos 26 feridos graves (-5,5%); e menos 1.643 feridos ligeiros (-18,2%).

Os primeiros quatro meses de 2021 decorreram na sua totalidade com o Estado de Emergência em vigor no segundo período em que esteve decretado para combate à pandemia de covid-19. Este segundo período iniciou-se em 9 de novembro de 2020 e terminou a 30 de abril de 2021, num total de 173 dias consecutivos.

O primeiro período de Estado de Emergência para combate à pandemia vigorou entre 19 de março e 2 de maio de 2020, num total de 45 dias.

Nos primeiros quatro meses de 2021, a maior parte dos acidentes deveu-se a colisões (51,1% dos acidentes com vítimas), apesar de aquelas terem resultado apenas em 32,4% das vítimas mortais. Os despistes, que representam 36,2% do total de acidentes, foram responsáveis por 45,9% das mortes e 42,6% dos feridos graves.

No que diz respeito ao tipo de via, o relatório indica que nos arruamentos (67,0% do total de acidentes) as vítimas mortais reduziram 13,2%; ao passo que os feridos graves aumentaram 14,6%. Nas estradas nacionais, onde ocorreram 16,5% dos acidentes, verificaram-se diminuições de 32,3% e 28,9%, respetivamente, nas vítimas mortais e feridos graves.

De acordo com o relatório, 67,6% do total de vítimas mortais eram condutores, 6,8% era passageiros e 25,7% correspondem a peões.

“Em termos de variação homóloga, destacou-se a redução de 70,6% nas vítimas mortais com perfil de passageiro, sendo ainda de referir, nas vítimas mortais, as diminuições de 17,4% no caso de peões e de 13,8% nos condutores, correspondendo a menos 12, menos quatro e menos oito vítimas mortais que em 2020, em cada qual dos casos”, é referido no documento citado pela Lusa.

Em relação à categoria de veículo interveniente nos acidentes, os automóveis ligeiros constituíram 71,5% do total, com uma redução de 18,3% relativamente ao período homólogo; seguida de uma redução de 15,5% dos automóveis pesados e de 11,2% dos ciclomotores e motociclos.

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