A cotação do Barril de Brent desce para os 68,62 dólares o que poderá indicar uma tendência de descida do preço dos combustíveis daqui a 15 dias, altura em que normalmente existe reflexo nacional. Isto, se a tendência se mantiver...
Depois da decisão do grupo OPEP+ (OPEP e aliados) de aumentar a sua produção, o crude do Mar do Norte, fechou a sessão no mercado de Londres com uma acentuada quebra de 6,75%.
Preço dos combustíveis não para de subir |
---|
As transações na sexta-feira passada ficaram nos 73,59 dólares, mas o anúncio feito no domingo sobre o acordo alcançado no Dubai pelos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), veio inverter a tendência da subida que se mantinha há semanas.
A objetivo destes aliados é aumentar em conjunto e, de forma gradual a produção nos próximos 5 meses, prevendo chegar a mais 2 milhões de barris diários no mês de dezembro deste ano.
A pandemia Covid-19 originou em 2020 uma forte descida do consumo mundial de petróleo. Depois do corte acordado em abril de 2020, o OPEP+ passou de 9,7 milhões de barris por dia para 3,8 milhões. Agora com a estimativa de aumento do consumo mundial nos 4,8% no segundo semestre deste ano e, 3,4% em 2022, passará o limiar dos 100 milhões de barris diários.
Os Emirados Árabes Unidos (EAU), tinham a intenção de aumentar a produção, mas com o acordo feito pela OPEP+ consegue acabar-se com a divisão e, permitir a cinco Estados aumentar a produção, sendo que além dos EAU também sauditas, russos, iraquianos e koweitianos vão ter limites revistos em alta.
Quem são os países que mandam no petróleo que se vende em Portugal?
Membros da OPEP: Argélia, Angola, Congo, Guiné Equatorial, Gabão, Irão, Iraque, Koweit, Líbia, Nigéria, Arábia Saudita, EAU e a Venezuela.
OPEP+ integra também o Azerbaijão, Barém, Brunei, Cazaquistão, Malásia, México, Omã, Federação Russa, Sudão e o Sudão do Sul.