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António Costa: redução de preços dos transportes é um "programa nacional"

Primeiro-ministro destacou que a medida vai beneficiar 85% da população já a partir de abril
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O primeiro-ministro, António Costa, defendeu nesta segunda-feira que a redução dos preços dos transportes não é exclusiva para as Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto e que vai beneficiar, a partir de 1 de Abril, 85% dos portugueses.

“Ao contrário do que muitas vezes tenho ouvido dizer, não é verdade que esta oportunidade de redução tarifária seja exclusiva de Lisboa ou do Porto, nem sequer destas áreas metropolitanas. Este programa é um programa nacional e ao qual, felizmente, aderiram todas as 23 comunidades intermunicipais [CIM]”, destacou o primeiro-ministro no encerramento da cerimónia de assinatura dos novos tarifários de transporte coletivo na Área Metropolitana de Lisboa.

Segundo António Costa, em 18 destas CIM haverá, já no próximo dia 1 de abril, redução nos tarifários dos respetivos títulos de transporte. “Isto significa que, já no dia 1 de abril, 85% da população portuguesa poderá beneficiar desta redução de tarifários”, assegurou conforme veicula a agência Lusa.

O governante destacou, por outro lado, que esta redução tem impacto do ponto de vista ambiental, mas também na disponibilidade do rendimento mensal dos portugueses: “Se tivermos em conta que as reduções que vamos obter nesta Área Metropolitana [Lisboa] são superiores muitas vezes num só mês ao aumento de quatro anos do Salário Mínimo Nacional, compreendemos bem o que é que esta medida significa para o aumento do rendimento disponível das famílias portuguesas”, apontou.

António Costa apontou que, entre 2011 e 2015, o conjunto dos transportes públicos perdeu 11,9% de passageiros, enquanto desde 2016 até ganhou-se 12,8% de utilizadores. O Governo e os presidentes dos municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML) assinaram nesta segunda-feira na capital os contratos para a entrada em vigor, em abril, de um passe único nos 18 concelhos da AML, que custará no máximo 40 euros.

O primeiro-ministro enquadrou o acordo assinado como “um passo absolutamente extraordinário” no combate às alterações climáticas salientando que é nas cidades que se concentram as maiores emissões de CO2 (dióxido de carbono): “As metas da União Europeia são claras: até 2050 acabar com veículos a combustão nas cidades europeias e até 2030 reduzir a metade a circulação de viaturas de combustão. ”

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