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Fomos conhecer a nova coqueluche Peugeot incluindo o e-208

Novo Peugeot 208 foi apresentado internacionalmente aos 'media' em Portugal
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O novo Peugeot 208 está a chegar ao mercado com o propósito de se tornar uma referência incontornável no segmento B. Os vetores que presidem a esta aposta vão desde a estética à tecnologia, inerentes a uma variedade que é também ela constituinte intrínseco do novo modelo da marca francesa.

Trocado por miúdos, a nova geração 208 apresenta-se com várias motorizações cruzadas por vários níveis de equipamento que compõem um total de 17 versões. A nova coqueluche Peugeot que se expande por vários patamares de preços, obviamente condicionados num ‘segundo momento’ pelo equipamento escolhido, apresenta-se quer com motores térmicos – também eles dividindo-se entre gasolina e gasóleo – quer com o estreante totalmente elétrico e-208.

E foi já uma boa parte dessa larga variedade que pôde ser experienciada entre Lisboa e a Comporta na apresentação internacional aos 'media' do novo Peugeot 208 rodando com todas as motorizações e sentindo vários níveis de conforto, consoante a versão, de um carro (sem exceção nas suas variantes) de linhas muito atraentes trazendo a nova linguagem do design da marca francesa: das luzes como garras à faixa negra a toda a largura traseira passando pelas muito agressivas (no melhor sentido) luzes diurnas que lembram aponta,aos dentes do leão.

Na estética, o novo Peugeot 208 já é um vencedor.

Na base desta variedade de traços comuns está a nova plataforma ‘Common Modular Platform’ (CMP), que é compatível com as motorizações térmicas a gasolina e a diesel e, da mesma forma, com a elétrica. Com o tão abrangente e variado consumidor dos veículos do segmento B em vista, o lema presente é o de poder “comprar um Peugeot e escolher a motorização”.

O objetivo para o futuro, em jeito de parêntesis, é igualar o custo do veículo térmico ao do elétrico, desde o financiamento à manutenção passando pelo consumo energético.

No presente, a CMP já cumpre o propósito de melhorar a eficiência energética na redução das emissões, mas também o conforto (a excelente insonorização é disso exemplo) e, não menos, a segurança permitindo opções de assistência à condução do novo 208 já existentes nos modelos dos segmentos superiores – como o atual topo de gama da marca: o 508.

O novo Peugeot 208 oferece três motores a gasolina Pure Tech de 3 cilindros e 1,2 litros variando os níveis de potência: 75 cv (caixa manual de 5 velocidades); 100 cv (caixa manual de 6 velocidades ou automática de 8); e 130 cv (caixa automática de 8 velocidades). A versão diesel tem o bloco BlueHDi de 4 cilindros e 1,5 litros de 100 cv (com caixa manual de 6 velocidades).

O elétrico Peugeot e-208 estreia-se com um motor de 100 kW (136 cv) e 260 Nm de binário e com a especificidade de permitir dois modos de recuperação de energia em travagem adicionando ao seletor D (forma moderada, próxima do motor térmico) uma posição da alavanca em B (forma de travagem aumentada, logo ao levantar o pé do acelerador).

Com os três modos de rodagem permitidos a este modelo à sua disposição – Eco, Normal e Sport –, o e-208 parece gastar a energia rapidamente, mas é só metade da presunção, pois deu para experienciar a rápida resposta ao pé no acelerador, mas não (como queríamos) a regeneração, em função de circularmos num curto e predominantemente plano percurso.

A bateria de 50 kW/h disposta em H tem em conta a distribuição do peso num elétrico que não perde espaço em relação aos térmicos e anunciando uma autonomia de 340 km e com as seguintes opções de carregamento: tomada doméstica (16 horas para carregamento completo); wall box (5 horas e 15 minutos em modo trifásico e 7 horas e 30 minutos em monofásico); tomada pública (80% da carga em meia hora com carregadores de 100 kW) – com a possibilidade de carregamento diferido programável a partida da App MyPeugeot ou do ecrã de navegação.

A diferença de mais 300 kg do e-208 em relação aos seus ‘irmãos térmicos’ não significa diferenças de maior na agilidade ou na estabilidade da condução feita entre as várias versões. As diferenças decorrem, normalmente, mais das especificidades das motorizações, como são as mais demoradas recuperações no 75 cv a gasolina ou no diesel.

O 208 com 100 cv e caixa manual responde com competência quando se lhe pede genica no andamento e, subindo para o bloco de 130 cv, esse ‘nervosismo’ estimulante, elevado no modo Sport ‘a pedir mais acelerador’, inclui patilhas no volante para tomarem o lugar da caixa automática de 8 velocidades.

Transversal a esta diversidade é o conforto generalizado de base a toda a gama 208 quer na condução quer ao lado, mas, também aqui, este é um ponto de partida para a multiplicidade das versões no que respeita aos equipamentos. Vai-se do mais barato 1.2L 75 cv Like ainda com ajustes do banco do condutor manuais até ao conforto da regulação elétrica elevando os níveis.

Não se deixando envergonhar no espaço do habitáculo (se bem que os 311 litros da bagageira podem ainda não ser suficientes para alguns) é aos comandos do carro que mais prazer se poderá ter, indubitavelmente, pois o condutor sente-se no centro das atenções que a Peugeot lhe deu, com o tabliê e os respetivos instrumentos para ele direcionados.

E, neste ponto, a partir do terceiro nível de equipamento, ‘já se tem direito’ ao novo i-Cokpit 3D da Peugeot, com informações acessíveis no ecrã do painel de instrumentos do condutor sob a forma de hologramas. Mas para evitar sobreposições entre volante e projeções é provável ter de ajustar a altura ou da coluna da direção ou do banco – como nos aconteceu...

O conforto do cockpit envolvente pensado para o condutor é extensível ao ocupante ao seu lado na comodidade beneficiando todos por inteiro da evolução dos materiais que a diversidade de equipamentos permite ter.

Com cinco níveis de equipamento – Like (apenas no 75 cv e no diesel), Active, Allure, GT Line e GT (apenas no e-208), o ecrã central terá 5, 7, ou 10’’ e há outras diferenças significativas, como o nível único de botões na coluna central ou a duplicação de funções entre o teclado ao ‘estilo avião’ juntamente com botões de toque digital numa linha acima – cuja multiplicidade vai requerer uma habituação inicial.

Destacando a evolução entre as várias subidas de nível de versão para versão atá ao GT exclusivo do e-208 vai-se ganhando faróis ‘full LED’, travão de estacionamento elétrico, jantes em alumínio de 17’’, ‘cruise control’ adaptativo com ‘stop & go’ e ajuda à manutenção na faixa de rodagem (com a caixa automática EAT8), assistente de estacionamento, travagem automática de emergência, alerta de transposição involuntária de faixa, reconhecimento da sinalização, bancos aquecidos, ou o pré-condicionamento térmico (através do ‘touchscreen’ ou via smartphone).

Com chegada marcada para meados de novembro, a Peugeot quer “fazer deste 208 um veículo icónico” e está no bom caminho. Aqui ficam todas as versões disponíveis do novo Peugeot 208 com os respetivos preços.

  Like Active Allure GT Line GT
1.2 PureTech 75 CVM5 16.700 € 17.600 €      
1.2 PureTech 100 CVM6   18,750 € 20.800 € 22.750 €  
1.2 PureTech 100 EAT8     22.400 € 24.350 €  
1.2 PureTech 130 EAT8     23.750 € 25.700 €  
BlueHDi 100 CVM6 21.650 € 22.650 € 24.600 € 26.550 €  
e-208 - 100 kW   32.150 € 33.350 € 35.250 € 37.600€

 

 

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