Primeiro a parte "técnica": na última negociação o barril de Brent para agosto subiu 22 cêntimos, o que equivale a 3% de subida, para um valor de 76,40 dólares/barril, isto significa que não haverá melhoras nos preços dos combustíveis nas próximas semanas.
Depois a parte "prática": é que em Portugal se o Governo não mexer na variável que lhe compete: os impostos, estes aumentos de preços vão refletir-se ainda mais diretamente na carteira dos consumidores.
| Aumento do preço dos combustíveis em Portugal |
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Simplificando a matemática, estes valores (a indicação em dólares é exatamente como é feita no mercado internacional) significam que estamos a aproximar-nos de preços do petróleo ao nível de 2018.
De acordo com notícia da Reuters, a crise entre os Estados Unidos e o Irão, no que respeita à questão nuclear, tem impedido o país de entrar nestas contas e o preço do petróleo continua a subir.
| Portugal com 5ª gasolina mais cara da Europa |
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A semana passada foi a quinta semana consecutiva com aumento do preço do petróleo o que mostra uma forte retoma da economia mundial que aumenta a procura pelos combustíveis.
A OPEC (Organização Mundial de Países Exportadores de Petróleo) disse à agência noticiosa que a produção está a colocar no mercado 2,1 milhões de barris por dia desde maio último, mas não comentou a subida de preços.
Analistas contactos pela Reuters, citados pelo The Economic Times, mencionaram que só uma desvalorização do dólar ou uma inversão no apetite dos mercados pelo petróleo poderia inverter esta tendência de subida.
Não há informação sobre uma potencial descida de preços de forma sustentável pelo que deveremos continuar a sofrer fortes impactos do preço dos combustíveis.