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‘Fuego’ que o motor turbo da Renault já tem 40 anos

Renault Fuego faz parte do legado turbo da marca francesa
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A história do motor turbo da Renault começou a ser escrita há 40 anos e a marca francesa decidiu assinalar a data no Circuito de Ferte Gaucher, situado a uma hora da cidade de Paris.

Para celebrar a preceito a data, a Renault reuniu os modelos mais emblemáticos com motor turbo e deu aos jornalistas a oportunidade de estarem ao volante destes clássicos e conhecerem assim o legado da marca.

Verdadeiros clássicos da marca francesa na versão turbo, como Renault 18, R11, R21, R25, R5 ou o R9 estavam disponíveis para conduzir durante algumas voltas ao circuito francês e como poderíamos guiar todos os modelos deixei para o final desta experiência um dos modelos mais emblemáticos.

O Renault Fuego Turbo da década de 80, que que pelo seu design faz lembrar um desportivo de tempos mais recentes.

A verdade é que o Fuego Turbo, que encheu o meu imaginário em jovem, conta com um motor de 1.6 de 132 cv de potência e um binário de 200 Nm e nasceu como resultado da experiência adquirida na competição e do controlo dos processos industriais de grande escala no âmbito das aplicações do turbocompressor, a Renault optou por produzir uma versão de elevado desempenho do seu coupé Fuego, nascido em 1980.

O Renault Fuego Turbo a gasolina, uma vez que já existia uma versão Turbo D, é um modelo com características vincadamente desportivas, incluindo uma aerodinâmica evoluída, e dispõe de um motor turbo-comprimido derivado daquele que equipava o Renault 18 Turbo.

O motor do Renault Fuego Turbo é alimentado pelo turbocompressor Garrett T3, com carburador "insuflado" 32 DIS, bomba de gasolina elétrica e regulador de pressão da gasolina.

Estar ao volante desta máquina acabou por se revelar uma verdadeira surpresa, já que a caixa manual de 5 velocidades mostrou-se bastante suave e cada vez que carregávamos no acelerador a fundo, o turbo respondia quase de pronto, mostrando que o tempo não passou por este Fuego.

Em 1983, a Renault revelava que o Fuego turbo era capaz de alcançar uma velocidade máxima de 200 km/h e precisava apenas de 9,5s para chegar dos 0-100 km/h.

É certo que no teste que realizamos no circuito de Ferte Gaucher, estivemos longe de levar o Fuego a essas velocidades, mesmo quando nos entusiasmávamos com o acelerador.

Apesar disso o Fuego permite uma condução silenciosa e a reserva de potência do motor é explorada sem hesitações o que permite, por  um lado, desfrutar da aderência do coupé nas curvas mais apertadas e, por outro, pisar com força o acelerador nas retas.

Adicionalmente, o vasto equipamento (jantes em liga BBS "ninho de abelha", ar condicionado, autocolantes "Turbo" laterais, etc.) posiciona o modelo ao nível do topo de gama da altura.

Depois desta experiência fica certo que a Renault ao longo dos 40 anos de história do seu motor turbo, soube tirar partido do envolvimento e da tecnologia utilizada na Fórmula 1 e o Fuego ou o mais recente Mégane R.S. Trophy, são apenas dois dos seus mais emblemáticos automóveis de série que ilustram a forma como, a partir de 1980, a Renault transpôs para a sua gama a competência técnica em turbocompressores adquirida na competição. 

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