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Ensaiámos a chegada já em setembro do novo Renault Clio

Quinta geração representa a evolução do popular modelo francês
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É já na ‘rentreé’ do mês de setembro que o mercado automóvel nacional vai assistir à chegada da quinta geração do Renault Clio, que surge disposto a fazer justiça à sua história e a reconquistar o topo da tabela de vendas.

Depois de termos conhecido a nova aposta da marca francesa na apresentação europeia realizada em Portugal, agora foi a vez de ensaiarmos a versão R.S.Line com um novo motor 1.3 de 130 CV de potência, construído em parceria com a Daimler e dotado de uma caixa automática EDC de sete velocidades com patilhas no volante, que aumenta as qualidades dinâmicas deste modelo.

Esta versão conta ainda com elementos identitários da Renault Sport, como os bancos com reforço lateral, as inserções em carbono, o volante específico em couro perfurado com a assinatura R.S, os pedais em alumínio e elementos de personalização em vermelho combinados com os pespontos dos bancos e do volante.

Num olhar mais atento percebemos que a Renault jogou forte no seu modelo recordista de vendas, ao dotar o novo Clio de um sistema de iluminação de LED em todos os níveis de equipamento, sendo que nesta versão R.S. Line a gasolina podemos contar com para-choques mais desportivos e como opção com jantes de liga leve de 17 polegadas.

O cuidado com o design é notório com a Renault a dar grande atenção aos mais pequenos detalhes com é o caso das zonas inferiores das portas que estão dotadas da inscrição “Clio”.

No entanto é ao entrar neste novo Renault Clio que percebemos o cuidado que a marca francesa colocou na quinta geração do popular modelo que comemora os seus 30 anos de idade.

Todos os componentes no interior do novo Clio surgem colocados de uma forma mais fácil de controlar e a qualidade do habitáculo é bastante elevada contando com materiais de fazer ‘inveja’ a alguns modelos de segmentos superiores.

Com um habitáculo moderno e bem insonorizado, o novo Renault Clio faz a sua aposta mais forte em modernos sistemas de ajuda e auxílio à condução, contribuem para uma confortável condução, o que se pode justificar pela introdução da plataforma modular CMF-B desenvolvida pela Aliança e do seu novo chassis que, com uma afinação específica, permite ao novo Clio um elevado nível de conforto, para o condutor e passageiros, mas conservando o dinamismo e a estabilidade.

No entanto é bom que se diga que o novo Clio é 14 milímetros mais curto do que o antecessor, mas que o seu interior é a grande surpresa deste líder de mercado, já que oferece uma melhor habitabilidade e uma maior perceção de qualidade, com revestimentos macios para o painel de bordo, bem como para os painéis de portas e para a consola central, mas também novos acabamentos existindo a sensação de maior espaço.

Sentados ao volante percebemos rapidamente que todos os comandos passa a ter um acesso mais direto no centro do tablier, enquanto todos aqueles que dizem respeito à segurança foram instalados ao lado esquerdo da coluna da direção.

Entre os sistemas multimédia e de conectividade o destaque vai para o novo ecrã central tátil de 9,3 polegadas, onde encontramos o Easy-Link, dotado de várias possibilidades de ligação a dispositivos móveis, com ligação a sistemas Android Auto ou Apple CarPlay.

Entre as mais variadas informações disponíveis neste ecrã tátil colocado verticalmente, tipo tablet e que constitui a grande montra do novo Clio, possibilitando uma melhor leitura e modernidade ao interior do carro. Através deste ecrã é possível ter acesso a um conjunto de informação útil, onde se destaca a possibilidade de conhecermos os preços atualizados dos combustíveis em tempo real, com uma indicação diferenciada pela cor dos preços mais caros e dos mais baratos.

Já o painel de instrumentos é bastante intuitivo, igualmente digital e pode ter uma dimensão até 10 polegadas, no caso do painel com GPS.

Outro elemento de destaque deste novo Clio é a possibilidade de personalizarmos a cor da consola central e dos painéis das portas, através de uma iluminação diferenciada e que um confere um visual atraente e moderno ao interior do novo Renault Clio.

A verdade é que a Renault em boa hora optou por fazer uso da sua tecnologia Multi-Sense no novo Clio, permitindo assim personalizar a experiência de condução. Ao atuar, simultaneamente, na cartografia do motor, na direção, iluminação ambiente e configuração do ecrã digital que substitui os contadores. É certo que esta é uma opção herdada de segmentos superiores, mas que acaba por permitir ao novo Clio marcar pontos face à concorrência que se prevê bastante apertada.

Outro dos exemplos da modernidade deste Clio são os seus bancos, recuperados de igualmente de modelos de segmentos superiores e oferecem uma melhor posição de condução. Para isso contribui o maior comprimento do assento e a sua forma mais envolvente. A armação oca melhora de forma considerável o espaço disponível para os joelhos dos passageiros traseiros e os apoios de cabeça em forma de vírgula aumentam-lhes a visibilidade.

É certo que os lugares traseiros acabam por se mostrar adequados para dois passageiros adultos, que viajam de forma mais confortável, mas não pense com isso que uma viagem no banco traseiro deste novo Clio é sinonimo de viagem apertada.

Já a bagageira foi otimizada para que a sua forma fosse o mais cúbica possível. Desta forma a bagageira apresenta uma capacidade de 391 litros e o seu piso duplo facilita o carregamento e, com os bancos traseiros rebatidos, é possível obter uma área de carga completamente plana. Para arrumação, o habitáculo está dotado de 26 litros de capacidade em diferentes espaços.

Na estrada percebemos facilmente que a esta versão R.S. Line de 130 CV de potência com caixa automática de dupla embraiagem, bastante suave nas passagens de caixa, permite desfrutar de um ritmo e de uma dinâmica mais desportiva, onde uma direção direta e a facilidade com que tiramos partido de estradas mais sinuosas mostram a capacidade de um motor que é capaz de revelar todos os seus dotes, quando optamos pelo modo de condução mais desportivo e pela passagem de caixas através das patilhas existentes no volante.

A nova motorização da Renault utilizada nesta versão a gasolina acabou por se revelar boa opção para a vida na cidade, permitindo usufruir de uma diversão acentuada ao volante do novo Clio, sem que tenha de penalizar os consumos, até porque no ensaio que realizámos acabámos por conseguir um consumo médio de 6,2 litros aos 100km, com uma condução sem grandes excessos mas onde pisámos o acelerador sempre que a estrada nos permitia.

Em matéria de segurança, o novo Clio está dotado de uma série de tecnologias que lhe permitem estar no topo do seu segmento, onde se destaca o alerta de distância com travagem autónoma de emergência , o alerta de objetos no ângulo morto ou o assistente de manutenção de faixa, cruise control adaptativo com sistema start&stop. 

Destaque igualmente para o novo sistema Highway & Traffic Jam Companion, que mais não é que um sistema de condução autónoma de nível 2, que atua a partir dos 60 km/h e que permite manter o controlo da velocidade, da distância para o veículo da frente e ao mesmo tempo possibilita manter o Clio no centro da sua faixa.

A verdade é que esta versão R.S. Line a gasolina surge com um preço que arranca nos 23.920 euros e que permite colocar ao dispor dos adeptos da marca francesa um veículo dotado de uma dinâmica apurada e um habitáculo moderno e tecnologicamente evoluído, capaz de seduzir o condutor e passageiros mais exigentes.

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