A Ginetta revelou esta quarta-feira que vai apresentar o seu novo superdesportivo no Salão de Genebra, mas deu a conhecer mais alguns detalhes do seu supercarro.
Com chassi e carroçaria em fibra de carbono e com um bloco V8 com mais de 600 cv de potência e um binário de 700 Nm, já se sabe que este novo superdesportivo da marca britânica tem um design baseado nos Ginetta LMP1 e essa influência não só cria um desempenho aerodinâmico estético distinto, mas verdadeiramente excepcional, acima dos supercarros tradicionais.
Combinando a experiência em engenharia de precisão adquirida na produção de de carros de corrida, o novo superdesportivo é orientado para o condutor.
A marca britânica revelou que o novo carro utiliza a tecnologia dos seus carros de competição, como caixa de velocidades sequencial ou aerodinâmica apurada.
O motor é uma unidade ultracompacta e leve montada muito mais atrás do que os superdesportivos convencionais. Este layout permitiu aos engenheiros da marca alcançarem uma aerodinâmica ideal, com uma distribuição de peso de 49% na dianteira e 51% na traseira, utilizando uma configuração de suspensão derivada dos carros de corrida para uma melhor sensação na estrada.
As rodas deste novo Ginetta, com 19 polegadas na dianteira e 20 polegadas na traseira, foram projetadas e fabricadas pela marca e contam com travões cerâmicos de carbono.
“Percorremos um longo caminho em 60 anos da nossa história, mas ainda acreditamos que a Ginetta tenha um grande potencial. Nos anos 60 o nosso G10 era um superdesportivo que se destacava dentro e fora das pistas. Sessenta anos depois, estamos novamente a recorrer ao nosso conhecimento e a tecnologia para construir um desportivo de produção que faça a diferença”, sublinhou o presidente da marca britânica, Lawrence Tomlinson.
A marca britânica já fez saber que a produção do seu novo supredesportivo vai ser limitada a 20 unidades no primeiro ano de produção, ou seja em 2020 e que 60% estão já vendidos, mas não revelou o preço desta nova 'bomba'.