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Novo Renault Zoe apresenta-se: mais potente, mais autónomo e mais barato

Terceira geração do citadino elétrico da marca francesa estreia uma bateria e um motor
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A Renault apresentou internacionalmente o novo Zoe e a terceira geração do citadino elétrico da marca francesa está mais autónoma com a nova bateria Z.E.50 e está mais potente com a estreia do motor R135. Em Portugal, a chegada está marcada para novembro e com uma redução no preço.

O novo motor R135 com 110 kW (135 cv) de potência e com 245 Nm de binário é um dos pontos de charneira do novo Zoe, que mantém o R110 de 80 kW (108 cv) de potência e 225 Nm da geração anterior.

Os novos argumentos do Zoe notaram-se nas estradas sinuosas da Sardenha percorridas, onde as curvas (em que se agarra muito bem) abundam tanto como as zonas de traço contínuo. A potência oferecida pelo R135 experimentado demonstrou toda a sua utilidade quando o tracejado no chão convida a passar com segurança e em pouco espaço os mais lentos na via.

As respetivas autonomias de 386 e 395 km homologadas para o R135 e para o R110 diferem pelas jantes de 15’’ e 16’’, mas a versão mais potente volta a ganhar 2 segundos do 80 aos 120 km/h chegando aos 100 km/h em menos de 10 segundos e aumentando a velocidade máxima para os 140 km/h.

A nova bateria de 52 kWh de capacidade aumenta a autonomia em 25% (contra os 300 km da Z.E.40 de 41 kW da anterior geração) e o carregador Camaleão do Zoe permite-lhe a versatilidade de carga com corrente alternada (AC) em casa e com uma wallbox de 7 kW ou nos postos públicos com potências de carregamento de 11 e 22 kW (para 125 km numa hora).

Mas entre as estreias do novo Zoe também não pode ter menor destaque a introdução da possibilidade de carregamento com corrente contínua (DC) até 50 kW de potência (150 km em meia hora e 80% em 70 minutos) reforçando para cinco as formas e potências possíveis de carga, por uma das duas tomadas à frente sob o generoso logótipo da marca francesa.

É aqui que se notam as novidades estéticas, com um capô redesenhado numa frente com vários cromados e, entre a iluminação full-LED em exclusivo, os faróis já apresentam a assinatura Renault em forma de ’C’. Os piscas tornam-se dinâmicos e os faróis de nevoeiro estão nas entradas de ar que melhoram a aerodinâmica ao lado da nova grelha no para-choques.

Na condução, o novo Zoe não só anda mais, como também trava ‘mais’ em sequência da nova caixa automática eletrónica que evolui em relação à anterior ganhando uma suavidade que se pôde sentir e com a nova alavanca (sem botão) «e-shifter que seleciona dois modos de condução: um B para além do D.

Este modo B utiliza ao máximo a travagem regenerativa, com o carro a travar sozinho com o motor a partir do momento em que se tira o pé do acelerador e até se voltar a pisá-lo. Os ganhos de eficiência energética desta regeneração numa condução citadina ou em descidas na estrada para onde este Zoe também convida são imediatamente evidentes.

A condução do novo Zoe faz-se nesta terceira geração num interior revolucionado pela Renault. O condutor tem à sua frente um ecrã TFT de 10’’ no painel de instrumentos, que apresenta os assistentes à condução (desde o reconhecimento de sinalização ao alerta de transposição de faixa...) e pode ser configurado através do ecrã tátil de 7 ou 9,3’’ (conforme a versão de equipamento) - este colocado acima da consola central (ganhando espaço com a introdução do travão de estacionamento eletrónico) com carregamento de smartphones por indução.

A tecnologia de conectividade é proporcionada pelo Renaul Easy Connect conjugando a navegação Easy Link - escolhe trajetos mais fáceis, fornece informações de trânsito em tempo real, atualiza a navegação automaticamente... - com a aplicação My Renault no smartphone - gere a carga, planeia viagens, encontra pontos de carga, programa a temperatura ambiente do carro...

O reforço em relação à geração anterior passa também por uma percentagem de mais 22,5% de plástico reciclado utilizado num interior com tecido (nos bancos, portas, tabliê...) feito de materiais 50% reciclados de resíduos de tecidos e cintos de segurança e 50% de uma fibra feita a partir de garrafas de plástico.

Feitas as contas ao que traz de novo, a terceira geração do Renault Zoe chegará a Portugal a partir dos 31.990 euros – o que faz com que o citadino 100% elétrico se apresente 1.200 euros mais barato do que a geração sua antecessora com a bateria Z.E.40 e o motor R110. E quem preferir comprar o Zoe alugando as baterias (com garantia vitalícia), pagará um preço de 23.690 euros.

Com as vendas do Zoe na Europa a chegaram quase às 40 mil unidades em 2018, a Renault revela um crescimento superior a 50% até à data deste ano tendo 160 mil clientes espalhados pelo mundo em mais de 50 países.

Na apresentação da terceira geração do Zoe, a Renault aponta à eletrificação de 50% de toda a gama em 2022 com as tecnologias Z.E. e E-Tech, com oito modelos elétricos num total de 12 eletrificados, onde já estará o novo Captur híbrido a ser apresentado em breve.

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