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Toyota Corolla alcança o marco das 50 milhões de unidades vendidas

Depois de 12 gerações e 55 anos de produção, o Toyota Corolla chega ao incrível número de 50 milhões de unidades comercializadas
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Este é um daqueles marcos históricos de que poucos modelos se vão poder gabar. Depois de ter sido lançado no mercado em 1966, a Toyota vendeu no passado mês de julho o seu Corolla número 50 milhões. Para trás ficaram 12 gerações deste modelo, com mais de 55 anos em produção, continuando a ser um dos automóveis mais vendidos em todo o planeta e com um patamar de fiabilidade como poucos outros modelos do mercado automóvel.

Na primavera de 1968, quando entrou no mercado norte-americano, os temas que se podiam ouvir no autorrádio AM que era fornecido opcionalmente com o Corolla eram o “(Sittin’ on) The Dock of the Bay,” de Otis Redding, “Mrs. Robinson” de Simon and Garfunkle ou o “Hey Jude” dos Beatles. Cada galão de combustível custava apenas 35 cêntimos e um Corolla novo podia ser comprado por 1.700 dólares. O Toyota Corolla rapidamente evoluiu e ganhou mais espaço, mais conforto e melhores prestações, tornando-se um dos melhores da sua classe à medida que ganhava a confiança de várias famílias.

50 milhões de unidades mais tarde, o Toyota Corolla continua a oferecer diversos bons argumentos por um valor que está longe de ser uma fortuna. Atualmente, já inclui um sistema híbrido capaz de médias de consumo bastante comedidas e continua a oferecer um bom nível de espaço a bordo, além de acrescentar diversos sistemas de segurança ativa e passiva que o deixam mais seguro do que qualquer um dos seus antecessores.

A primeira geração contava com um motor de um litro com quatro cilindros e 60 cavalos, numa carroçaria leve de quatro portas. Na geração seguinte, a versão Coupé SR-5 criou diversas histórias graças ao seu motor 1.6 com 88 cavalos e tração traseira, numa altura em que o Corolla chegou ao segundo lugar de vendas a nível mundial.

O Fastback Coupé continuou a cativar adeptos por esse mundo fora, mas a verdadeira máquina de condução com que ainda hoje sonhamos foi mesmo o AE86 da sexta geração que, no início dos anos 90, contava com suspensão independente nas quatro rodas, tração traseira, um visual de Coupé desportivo na versão GT-S, com 135 cavalos de potência e uma aura como poucos conseguem.

As gerações seguintes estiveram longe de conseguir o mesmo impacto, uma vez que adotaram um visual mais clássico e menos adorado, exceção feita a uma faixa de clientes com uma média de idade um pouco mais generosa e a diversas forças da autoridade.

E para dar uma dentada nos números de vendas deste modelo, a versão europeia do Corolla até se passou a chamar Auris, numa tentativa de inovar e conquistar um público mais jovem. Felizmente, esta ideia acabou por ser esquecida e atualmente voltámos a ter o nome Corolla em toda a gama de familiares da Toyota (e não apenas na versão com carroçaria de três volumes).

Apesar dos marcos históricos que já fazem parte da sua carreira, a história do Toyota Corolla é das que vai continuar em grande força e agora, com mais uns centímetros de distância face ao solo. É que pela primeira vez, o Corolla vai também adicionar o nome Cross à sua designação, batizando uns dos novos SUV da marca nipónica. Chegará ao mercado em 2022 com um desenho de RAV4 um pouco mais compacto e ligeiramente acima do novo Yaris Cross.

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