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Bugatti Chiron Super Sport faz os últimos testes em pista

Superdesportivo é levado ao limite em múltiplos testes de condução acima dos 420 km/h, antes de entrar brevemente em produção
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A equipa de engenheiros mais experientes da Bugatti está a levar a cabo um intensivo programa de testes em pista com o Chiron Super Sport, que inclui conduzi-lo a velocidades até 440 km/h.

Fazem-se as últimas afinações nos componentes e parâmetros do novo Bugatti Chiron Super Sport, enquanto se leva o superdesportivo ao limite, antes de ficar definitivamente pronto para entregar aos clientes, a partir do final do próximo mês de agosto.

Durante os testes a alta velocidade realizados ao longo de vários dias, os engenheiros do construtor francês concentram as suas atenções nas afinações de mecânica, suspensão e aerodinâmica. O objetivo é que muito em breve as primeiras unidades do Chiron Super Sport comecem a ser produzidas manualmente na fábrica de Molsheim, sede da Bugatti, localizada a apenas 28 km da fronteira com a Alemanha.

“Após termos realizado testes de estrada bem-sucedidos até 380 km/h, estamos agora a testar o Chiron Super Sport até aos 440 km/h, para que apresente um comportamento altamente seguro, mesmo a esta incrível velocidade máxima, e assim possa dar ao condutor uma sensação de prazer, mas acima de tudo de segurança", explica Jachin Schwalbe, Chefe de Desenvolvimento de Chassis da Bugatti.

São vários os parâmetros possíveis de alterar no Chiron Super Sport, com base no ajuste do ângulo da asa traseira, da altura do veículo, da suspensão e da direção assistida eletricamente, para então se chegar ao desempenho ideal que procura a equipa de engenheiros da Bugatti. Um trabalho que é desenvolvido volta após volta, sempre em velocidade máxima.

Naquele que é considerado o automóvel de produção mais rápido do mundo, são montados 100 sensores adicionais para medir temperaturas e pressões, como explica Michael Bode, membro da equipa responsável pelos testes globais do Bugatti Chiron Super Sport: “com

a incrível energia gerada a altas velocidades, a elevação e a termodinâmica mudam dependendo dos diferentes níveis de pressão. Por isso, monitorizamos todas as peças à velocidade máxima e em carga total, e depois otimizamo-las, se necessário.”

Face à versão standard e à versão Pur Sport, o Chiron Super Sport distingue-se pelo maior comprimento e aerodinâmica otimizada da seção traseira, projetada para velocidades acima dos 420 km/h. Para se atingir tal desempenho, também o motor foi ligeiramente modificado, com a integração de quatro turbos de maiores dimensões. No Chiron Super Sport, o motor W16 de 8,0 litros debita 1176 cv, precisamente mais 100 cv do que o montado no Chiron.

Um dado curioso neste superdesportivo é o facto da transmissão de dupla embraiagem de sete velocidades não fazer a passagem da 6ª para a 7ª velocidade antes de atingidos 403 km/h, em situações em que o veículo esteja em plena carga e velocidade. “É fundamental que o condutor não note qualquer perda de tração quando faz uma passagem de caixa às 7100 rpm”, explica Marco Schulte, engenheiro da equipa que desenvolveu esta versão ainda mais desportiva.

O Chiron Super Sport acelera dos 0 aos 200 km/h em 5,8 segundos e atinge 400 km/h em apenas 28,6 segundos. Ou seja, é quatro segundos mais rápido que o Chiron. Terá preços a partir dos 3,2 milhões de euros (antes de impostos).

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