Lewis Hamilton quer que a opção de vida vegan que adotou seja alargada à marca que representa como piloto, ou seja, à Mercedes.
O inglês hexacampeão mundial de Fórmula 1 corre pela Mercedes-AMG Petronas Motorsport, emblema pelo qual venceu cinco dos seus seis títulos nos últimos seis anos. Neste mesmo período, que coincide com a era híbrida da F1, a equipa Mercedes ganhou todos os seis campeonatos mundiais de construtores.
A ligação entre Hamilton e a Mercedes é forte; as convicções do inglês também. E numa entrevista à revista «The Edge Malaysia», agora divulgada ‘online’, o campeão do mundo de F1 fala da sua adoção do veganismo, que passa pelas opções individuais e também pelos empresariais – como é o caso da sua cadeia de hamburguerias.
Mas Hamilton quer mais: “Estou a lutar pela sustentabilidade na minha equipa. Estou a tentar envolver-me mais na Fórmula 1 e ser mais consciente.” E, para além da Mercedes Motorsport da F1, o inglês aponta mesmo à globalização dessa sustentabilidade na marca: “A Mercedes-Benz é uma organização enorme e eu tenho uma chamada telefónica com o CEO mais tarde hoje para debater como podemos trabalhar em livrarmo-nos de toda a pele que é fornecida aos carros.”
“Isto é algo em que eu me quero envolver. Eu quero ser parte de um sistema que vai ajudar a sarar o mundo e fazer algo positivo pelo futuro”, garantiu Hamilton antes da tal conversa alertando para o presente: “Estamos num momento muito mau na sociedade e temos esta crise maciça de alterações climáticas.”
“Dá-me dó ver o que está a acontecer e não percebo como é que as pessoas podem fechar os olhos. As pessoas podem não gostar do que eu publico, mas não faz mal. Mesmo que deixem de seguir-me quero que vejam. Muitas destas coisas não estão nas notícias. Há empresas e negócios que têm apenas fome de dinheiro”, analisou Hamilton.