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Conheça os modelos que tentaram suceder ao carocha… mas falharam

O Volkswagen Beetle foi um dos modelos que marcou para sempre a história automóvel, ao contrário de outros, que nem chegaram perto
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Será que existe alguém no planeta que não conheça o Volkswagen Beetle, também conhecido por Carocha, Fusca, Escarabajo e por tantos outros nomes que dificilmente conseguiríamos colocar aqui todos? Foi um dos modelos que marcou o mundo automóvel desde o momento em que apareceu no mercado até ter deixado de ser fabricado. Pelo caminho ficaram 67 anos de produção, com mais de 21,5 milhões de unidades comercializadas num total de 46 países.

O carro do povo, como foi apelidado teve como sucessor o Golf, em 1974, mas antes disso, houve diversas tentativas efetuadas por parte da Volkswagen para encontrar um substituto para este ícone. O primeiro não saiu da fase de protótipo, mas contava com uma carroçaria assinada pelo designer italiano Ghia. Foi o 12º de 15 protótipos produzidos entre 1953 e 1956 e tinha um motor de 1192cc com 30 cavalos, mas também uma caixa de velocidades totalmente sincronizada, algo pouco comum na altura.

Em 1955 a Volkswagen teve a ideia de criar um modelo mais citadino, com um posicionamento abaixo do Beetle em termos de tamanho, desempenho e preço. Foi o primeiro modelo concebido totalmente sem a ajuda da Porsche e sem componentes herdados do Beetle, com o projeto a começar do zero. O motor estava montado na frente, tal como o motor e tinha uma capacidade de apenas 700 cc, com 18 cavalos de potência. Fico conhecido como EA48, mas também não chegou a ser produzido.

Segundo a história da marca, o projeto EA97 terminou ainda durante a preparação da sua linha de montagem e depois de já terem sido produzidos cerca de 200 unidades de pré-produção à mão. Este modelo tinha uma carroçaria de três volumes e duas portas, um motor de 1,1 litros montado atrás, mas o facto de estar posicionado muito próximo do Beetle e do Type3, acabou por dar por encerrada a sua produção.

Com o Type 3 Cabriolet de 1961 surgia finalmente uma alternativa descapotável ao Beetle, mais luxuosa e sofisticada, mas como podia interferir com as vendas do Karmann Ghia descapotável, também acabou por não ver a luz do dia. No meio destas experiências de formato, apareceu também o EA142 em 1966, com carroçaria de três volumes e um motor traseiro de 1,7 litros que viria a estrear-se com a versão de produção do Type 4, dois anos mais tarde.

O Volkswagen EA128 de 1963 foi a primeira tentativa da Volkswagen de produzir um automóvel mais amplo e luxuoso. Tinha 4,7 metros de comprimento e uma carroçaria de quatro portas com capacidade para seis passageiros, mas também o motor 2.0 de cilindros opostos emprestado de um Porsche 911, que também se estreou em 1963.

Ainda que seja difícil de acreditar, a verdade é que o EA276 de 1969 foi mesmo o modelo que serviu de inspiração à primeira geração do Volkswagen Golf. Apesar do desenho de linhas mais retas e da tração ser feita nas rodas dianteiras, o motor era o mesmo bloco de quatro cilindros opostos e refrigeração a ar que já conhecíamos do Beetle. No entanto, quando o primeiro Golf chegou ao mercado, em 1974, já incluía um motor de quatro cilindros em linha e refrigeração líquida.

Um dos modelos mais originais, destinados a substituir o Beetle, foi conhecido em 1969. O EA266 foi desenvolvido pela Porsche, numa equipa liderada por Ferdinand Piëch. Tinha um motor 1.6 de quatro cilindros refrigerado a água, instalado sob o assento traseiro, mas apesar de contar com a inspiração da Porsche, a única unidade produzida foi transportada diretamente para o museu da marca.

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