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Fomos à Aventura com o novo Captur e as novidades são muitas

Crossover da Renault está reiventado por fora e por dentro
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O novo Renault Captur está a chegar e as novidades que o crossover de sucesso da marca francesa traz são muitas – são mais do que muitas, como costuma dizer-se. O Captur reinventou-se, para melhor, como não podia deixar de ser, mas não ficou por aí, como se pôde constatar na sua apresentação internacional.

Esta reinvenção é uma evolução que o faz subir de nível, a começar logo pelo design que lhe eleva o ar dinâmico – e também mais musculado – e que vinca ao mesmo tempo uma sobriedade estética que não se deixa perder no seu toque desportivo de crossover desinibido para rodar descontraído pela cidade e dela sair quando for preciso.

À versatilidade aqui acentuada não é alheia a possibilidade de escolher entre 90 personalizações exteriores, mas é, sobretudo, a base comum das mesmas que levam desde logo o Captur para esta nova dimensão: da frente para trás o leque de novidades vai aumentando.

Os defletores no para-choques dianteiro, que melhoram a aerodinâmica diminuindo consumos, levam a assinatura da marca em forma de C para junto dos faróis envolvendo a nova grelha maior. Mas é a estreia atrás num modelo da Renault das luzes ‘C-Shape’ que acentua o novo paradigma trazido pelo Captur (com todas as luzes full-Led de série).

O perfil mais atlético com uma cintura de carroçaria mais elevada é equilibrado com uma maior inclinação traseira até ao capô reduzindo as superfícies vidradas num carro que ficou mais comprido 10 cm. Este aumento de tamanho (que inclui a distância entre eixos) traz também ele aumento de espaço num interior que não perde nas novidades.

O novo Captur não ficou só mais bonito por fora. Por dentro (independentemente das 18 combinações possíveis), o crossover da Renault volta a elevar o nível, com materiais de boa qualidade muito agradáveis à vista e ao tato numa composição interior – sentida nas versões de equipamento experimentadas: Intens e Initiale Paris – entre portas, bancos ou tabliê muito bem desenhada.

Maior significa mais espaço interior, não só para ocupantes como para arrumação – para a qual contribui também a consola flutuante presente (não em todas as versões) – e se o conforto para quem vai à frente já era esperado, a comodidade atrás, com climatização própria, é uma excelente surpresa – se bem que o aumento de espaço para pernas mais compridas ganha ao equivalente na altura.

E é aqui que temos outra novidade significativa com a modularidade que envolve os bancos atrás e a bagageira, pois, ao puxar os bancos traseiros mais para a frente (num máximo de 16 cm) ganha-se espaço na mala, que pode chegar aos 536 litros (mais 81 litros do que a geração anterior – numa relação de ‘perde-se num lado ganha-se noutro)’.

Com muitos argumentos já estreados no novo Clio – como o ecrã digital do painel de instrumentos disponível desde as 7’’ de série até ao opcional de 10'', o Smart Cockpit passa também para a reinvenção interna do Captur com um grande ecrã tátil de 9,3’’ (comum ao segmento superior) para operacionalidade do infoentretenimento Renault Easy Link.

As comodidades oferecidas vão desde a pesquisa Google inscrita na navegação até à informação sobre preços de combustível – mas sem deixar de haver teclas (tipo piano, bem enquadradas no cockpit) para algumas funções comuns que requeiram acesso mais rápido ou atento.

A Renault decidiu ‘fazer a segurança de série’ e uma das bandeiras é o sistema de ajuda à condução em trânsito e autoestrada – também já introduzido com o Clio –, mas o Easy Drive não fica pela ajuda à condução passando pelos assistentes de segurança como, por exemplo,de manutenção na via ou pelos de estacionamento, como a câmara a 360º.

Com três modos de condução – My Sense (configurável), Eco e Sport – no novo Captur, o mote dado pela Renault foi ‘CapturYourAdventure’ e a nossa Aventura foi feita a bordo do Intens com motor de 130 cv e caixa manual de 6 velocidades e do Initiale Paris de 155 cv com caixa automática de 7 velocidades – ambos a gasolina.

Ambos partilham também as condições para uma condução confortável – com bons apoios nos bancos (o Initiale Paris tem regulação elétrica) – suave, dinâmica, boa em altura e estável. A nova plataforma CMF-B comum ao grupo automóvel de que faz parte a Renault e inaugurada com o Clio, que permite incluir as jantes de 18’’ (e a eletrificação dando os primeiros passos para a condução autónoma), contribui também para uma boa insonorização.

A direção mais direta e a suspensão mais confortável fazem o Captur ganhar estabilidade, tanto nas curvas, abundantes na costa de Anavyssos por onde passámos, como nos pisos mais degradados que também estão presentes naquela região da Grécia.

Com motor para dar e vender a este crossover do segmento B, o novo bloco de 1,3 litros feito em parceria com a Daimler – também ele comum ao Clio – chega para as encomendas logo a partir do TCe de 130 cv. É claro que é melhor ter mais potência e o TCe de 155 cv faz o Captur disparar para outros patamares. Mas, neste curto contacto, sentimo-nos mais à vontade com a caixa manual nos regimes baixos.

O novo Renault Captur chegará a Portugal com as seguintes motorizações térmicas:

TCe 100 – 1,0 litros, gasolina, de 100 cv, com caixa manual de 5 velocidades;

TCe 130 FAP – 1,3 litros, gasolina, de 130 cv, com caixa manual de 6 velocidades e caixa automática de 7 velocidades;

TCe 155 FAP – 1,3 litros, gasolina, de 155 cv, com caixa automática de 7 velocidades;

Blue dCi – 1,5 litros, diesel, de 95 e 115 cv.

Os preços deverão ser conhecidos dentro de poucas semanas para que as primeiras viaturas possa chegar aos clientes no início do próximo ano.

O novo Renault Captur introduzirá também a nova motorização E-Tech – 1,6 litros plug-in híbrido, com bateria de 9,8 kWh, mas o crossover eletrificado da Renault só chegará a meio de 2020. A potência combinada será de 160 cv e a autonomia elétrica já anunciada será de 45 km em percurso misto e de 65 km na cidade.

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