Ao volante do Hyundai i10 GPL: opção racional

Um citadino com muitos argumentos
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Hyundai i10 GPL
Hyundai i10 GPL

Ele é pequeno, despachado e utiliza um combustível que custa menos de 61 cêntimos. Sim, leu bem: 61 cêntimos. Os dias de hoje obrigam-nos a ser racionais quando chega a altura de pensar em trocar de automóvel e para muitos um carro a gasóleo já não é propriamente uma opção tão económica quanto isso.

Falamos do Hyundai i10, um modelo que, por si só, é uma opção a ter em conta quando pensamos num automóvel racional. Mas se juntarmos um depósito a GPL, este citadino ganha um argumento muito forte. E não, não é só o custo de combustível (abaixo dos 62 cêntimos por litro), a abolição do dístico e da proibição no estacionamento em parques fechados. Como se tudo isto não bastasse temos ainda um consumo médio inferior a 6,5 litros aos cem e um preço de “guerra”.

Em Portugal, o i10 a GPL está disponível num só nível de equipamento. Custa 13 mil euros e uns trocos e conta de série com tudo o que se pode sonhar para um citadino. Até sensores de pressão de ar nos pneus, comandos no volante, jantes de liga leve e até quatro vidros elétricos.

O pequeno motor de 998 centímetros cúbicos tem 69cv de potência, o binário de 92 Nm às 3.500 rotações é um bom aliado deste carro que pesa pouco mais de 1000 kg. Quando pretendemos poupar e circular a gás é só carregar no botão GSL. Vale a pena, atualmente o preço de um litro de GPL custa 60 cêntimos. Mais: ao longo dos quatro dias que conduzimos o i10 nunca ultrapassamos um consumo médio de 6,5 litros aos cem. Prova de que os carros a GPL já não diferem muito do consumo exclusivamente a gasolina.

E depois temos a questão do abastecimento. Longe vão os tempos que era raro encontrar-se onde abastecer GPL. Hoje em dia poucos são os postos de abastecimento que não contam com bocas de abastecimento para carros a gás. Além disso deixou de haver a proibição de estacionar em parques públicos e o fim do inestético dístico. Só vantagens, portanto.

Mesmo a questão de abastecer deixou de ser um “bicho de sete cabeças”, especialmente para quem já teve a oportunidade de colocar carros elétricos a carregar. O abastecimento é feito através de um bocal que existe lado a lado com o da gasolina, no mesmo local onde se abastece gasolina. Os procedimentos não são os mesmos (exige um adaptador, já incluído com o carro), mas de resto é tudo semelhante ao abastecimento de um veículo a gasolina e gasóleo.

Ao volante, o i10 é muito mais do que aquilo que esperamos de um citadino. A última evolução do i10 trouxe um maior conforto em estrada e até uma estabilidade pouco comum para um citadino. Por vezes dava-mo-nos a questionar se estávamos num modelo do segmento acima. É confortável em mau piso e estável, e até mesmo o comportamento em curva, aproxima-o dos modelos do segmento acima.

Quanto ao motor de 69cv, este cumpre com o que lhe é exigido, visto que estamos a falar de um três cilindros de apenas 1,0 litros. É desenvolto, mesmo quando utilizamos em GPL, o que aconteceu em 90 por cento do tempo de ensaio. Permite manter andamentos vivos, mesmo em autoestrada, onde não é propriamente o “habitat natural” de um citadino.

O interior é espaçoso para um citadino e os materiais utilizados são na sua maioria agradáveis. Está equipado de série com tudo o que podemos imaginar para um citadino. Entre os mais relevantes, destaque para os comandos no volante, Bluetooth, sensores de estacionamento traseiros, jantes de liga leve, quatro vidros elétricos ou retrovisores elétricos. E o melhor de tudo, o preço: pouco mais de 13 mil euros.

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